sábado, 8 de dezembro de 2012

Pastor desmascara suposta falsa profetiza e é expulso



E aí? A atitude do pastor foi correta? Por um lado ele fez o que alguns faziam lá no tempo dos profetas. Por outro, nos tempos de hoje, alguém mais espiritual diria que o correto seria orar a Deus e Ele (Deus) se encarregaria de fazer o que deveria ser feito.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Confissão - Dani Distler



Uma letra que bate no coração de muita gente sincera. Danni Distler é um músico alternativo que rema contra a corrente.

sábado, 20 de outubro de 2012

O Deus que te mata e te ama


O deus que ele fala é o deus que a religião e os homens criaram para colocar medo nas pessoas e conseguir delas a obediência cega. Nesse deus eu também não creio mais.

domingo, 14 de outubro de 2012

Casar é muito bom. Quem vai querer?



Essa canção disse tudo. Melhor canção que já ouvi sobre o casamento. A maioria das canções só fala do amor romântico, do melzinho e blá,blá,blá, mas essa superou.

Casar é muito bom. Quem vai querer?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Morreu pra salvar a humanidade



A verdadeira música sertaneja.

Travessia do Araguaia
Tião Carreiro e Pardinho

Naquele estradão deserto, uma boiada descia
pras bandas do Araguaia pra fazer a travessia.
o capataz era um velho com muita sabedoria
as ordens eram severas ,e a peonada obedecia.

O ponteiro moço novo, muito desembaraçado
mas era a primeira viagem que fazia nestes lados
não conhecia os tormentos do Araguaia afamado
não sabia que as piranhas era um perigo danado.

Ao chegarem na barranca disse o velho boiadeiro,
derrubamos um boi n'água deu a ordem ao ponteiro
enquanto as piranhas comem,temos que passar ligeiro,
toque logo este boi velho que vale pouco dinheiro.

Era um boi de aspa grande já ruído pelos anos.
o coitado não sabia do seu destino tirano
Sangrado por ferroadas no Araguaia foi entrando,
as piranhas vieram loucas e o boi foram devorando.

Enquanto o pobre boi velho ia sendo devorado,
a boiada foi nadando e saiu do outro lado,
Naquelas verdes pastagens tudo estava sossegado,
disse o velho ao ponteiro,pode ficar descansado

O ponteiro revoltado disse que barbaridade,
sacrificar um boi velho pra que esta crueldade.
Respondeu o boiadeiro aprenda esta verdade,
que Jesus também morreu pra salvar a humanidade

domingo, 2 de setembro de 2012

Hoje é domingo - Congregar ou não congregar?



foto : Royal Baptist Church

Hebreus 10:25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.



Apesar de, nos últimos tempos, ter tido uma postura contra alguns modelos de instituíções religiosas e algumas práticas de seus líderes que tem se mostrado nada bíblicas, eu acredito na congregação pura e simples de pessoas que abraçaram o evangelho de Jesus.

O que é isso, congregação pura e simples? É vivermos o evangelho entre irmãos, nos reunindo, adorando a Deus, evangelizando mas sem deixar que o modelo capitalista evangélico tome as rédeas. O que é o evangélio capitalista? E aquele baseado apenas em números tanto humanos quanto financeiros.

Cada cabeça vale aquilo que irá contribuir. Alguns chegam a proclamar: "Através da televisão iremos ganhar o mundo mas precisamos pagar 1$.$$$.$$$$ para manter o programa no ar" A estratégia de Jesus para ganhar o mundo foi morrer numa cruz. E aí, alguém se habilita? Eu, verdadeiramente, confesso que não.

Não sou contra a contribuíção e nem contra o dízimo mas contra a obrigatoriedade do mesmo e as manipulações pisíquicas e emocionais das quais alguns pastores lançam mão para obtê-lo. Eu mesmo trabalhei como ministro de música e tive parte do meu sustento proveniente dos dízimos e ofertas dos irmãos aos quais sou muito grato.

Acredito nos benefícios da congregação, do compartilhar, dividir a carga uns dos outros e fui muito abençoado nesses últimos 18 anos saindo de casa todo domingo (quase que ininterruptamente) para ir à igreja mas hoje me encontro em Eclesiastes 3:

"Há Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar."

Contudo, o trabalho nele e para ele jamais deve cesar pois o trabalho no Senhor não é, e nem será em vão.

Amém!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A teologia natural e a tarefa do artista cristão



Palestra ministrada por Guilherme de Carvalho sobre a Teologia Natural e a tarefa do artista cristão contemporâneo na Universidade Mackenzie

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Não faço mais parte do movimento gospel




João Alexandre

Peço licença para uma declaração:

Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento “GOSPEL”!

Por favor, quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse “idiotizado” mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!

Simplesmente me chamem de João Alexandre, músico (e olha lá!)! O termo “Gospel” tem uma conotação mercadológica baseada na fama, na grana e na idolatria de artistas, bandas, gravadoras, formatos musicais, mensagens positivistas, entre outras distorções que variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!

Só quero, assim como qualquer músico que busca a excelência, fazer o melhor que posso com aquilo que tenho, de forma honesta e verdadeira, dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!

Se vc está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!

Fonte:pavablog

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Come and Listen - David Crowder cover by me


Venham e ouçam,venham para a margem do Rio todos vocês que conhecem e temem ao Senhor. Venham e ouçam,venham para a margem do Rio todos vocês que tem sede, venham.

Deixe-me te dizer o que Ele fez por mim (2x)
Deixe-me te dizer o que Ele fez por você
Deixe-me te dizer o que Ele fez por nós

Venham e ouçam o que Ele tem feito (2x)

Louvem ao nosso Deus pois Ele é bom (3x)

Ele fez por mim, Ele fez por você, Ele fez por nós

Venham e ouçam o que Ele tem feito (2x)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pastor Vira-Lata



Ariovaldo Jr


Não tenho sobrenome famoso. Não tenho quem me indique. Nem referências de nenhuma espécie.


Não tenho formação teológica acadêmica. Nem artigos publicados em revistas famosas.


Não tenho dinheiro. Não recebo salário de pastor. Nem tenho mídia e programas na TV.


Não tenho minha imagem em banners. Nem na fachada da Igreja. Não sou bom pro marketing do “negócio”.


Não tenho palavras agradáveis. Não tenho retórica positivista. Nem presto pra ensinar auto-ajuda.


Não tenho mega Igreja. Não tenho planilhas com resultados. Nem números expressivos.


Não tenho vergonha. Não tenho pudor. Nem muito amor-próprio.


Não tenho roupas de grife. Nem personal trainer.


Não tenho planos de dominação do mundo. Nem de expansão do nome “Manifesto”.


Sou um pastor vira-lata.


Leia Mais em: GENIZAH

domingo, 10 de junho de 2012

Igreja aceita cartão de crédito para pagamento de dízimo em Goiânia

Igreja aceita cartão de crédito para pagamento de dízimo, em Goiânia
Benefício, segundo o frei, facilita vida de fiéis e previne contra assaltos.
Devotos dispõem de até 5 bandeiras diferentes para realizar procedimento.

Fonte Portal G1



Inovando o sistema de pagamento de dízimo, a Paróquia São Francisco de Assis, no Setor Universitário, em Goiânia, passou a receber, no dia 1º de junho, a décima parte dos salários dos devotos por meio de cartão de crédito. A medida, segundo o pároco frei Carlos Antônio da Silva, foi tomada após pesquisa que apontou que os membros da comunidade são favoráveis ao benefício.

“Os paroquianos têm pedido esse benefício desde o ano passado. Nós fizemos uma pesquisa de satisfação, com 25 questões sobre o atendimento da paróquia em geral, e observamos que principalmente as pessoas com mais de 50 anos preferiam realizar a devolução por meio de cartão, para facilitar”, explica o religioso.

Antes do novo sistema, os devotos realizavam o pagamento do dízimo por meio de carnê. Agora, os fiéis dispõem de até cinco bandeiras diferentes para realizar o pagamento no débito. Para o frei Carlos, o desejo dos devotos da paróquia, implantada na capital goiana há 55 anos, aumentou após um curso de inclusão digital.

domingo, 27 de maio de 2012

Fronteiras - Rebanhão cover by me



Não há como fugir da dor. Cedo ou tarde ela nos alcança. Cristo veio e suportou toda dor e nos mostrou um caminho para um lugar onde ela não mais existirá. Quem tem ouvidos ouça.

Terra, Água, Fogo,
Guerras, Mágoas, Jogos
Fronteiras Que Passei
Prá Chegar Aqui
Nesse Imenso Azul
Presente Da Vida
Dado Pelo Rei Jesus

Eu Te Amo Vida,
Fonte Colorida,
Perfume Eterno
Nessa Estrada De Ouro
Já Não Há Mais Dores,
Nem Falsos Amores
Só o Amor Eterno, Na Cidade Eterna.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Cristianismo deveria ser mais secular -Leonardo Boff



Até pouco tempo atrás eu diria que o que o Boof disse é uma blasfêmia mas graças à Deus eu fui liberto das malhas de uma religião que afirma deter toda verdade e sabedoria de Deus. Como diria Caio Fábio, Jesus é maior que a bíblia.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A unção do para raio


Grande é o número de líderes que propagam a Teologia da Prosperidade e assim pervertem o verdadeiro evangelho! São campanhas, estratégias e métodos, criados para assim líderes corruptos arrecadem dinheiro para satisfazerem seus desejos carnais. Voltemos ao Evangelho! Fala Sério Varão!

Texto Bíblico - Gálatas 1.6-9

WWW.FALASERIOVARAO.COM.BR

sábado, 28 de abril de 2012

Let us dance, let us sing, let us worship the king


Today is the day he has made for me
Today is the day he has set me free
Today is the day I will cling to him
Today is the day

He's not far away yeah he's close to me
It happens sometimes I just can't see
Open my eyes please help me breath
Today is the day

I will worship him
I will praise the name
I will serve the king

Let us dance, let us sing
Let us open up our hearts to the king he's come
He's coming again

Let us dance, let us sing
Let us open up our minds to the king he's come
He's coming again

terça-feira, 24 de abril de 2012

Arde outra vez - Video Aula - Thales



Confesso que tenho tido uma certa resistência com o mercado gospel e por isso evitado canções que não tem nada a dizer a não ser fogo, água, arde, queima, sopra, vento, chuva, apaixonado e etc. Acontece que me deparei com esse vídeo do thales, voz e violão bem simples, mostrando como se toca essa música e fiquei atento à letra e automaticamente me identifiquei com o conteúdo. Nasci num lar cristão e na adolescência escolhi trilhar outros caminhos. Sete anos depois volto ao início de tudo, à comunhão com Deus.

Hoje alguns anos depois, como músico, me sinto cansado da chamada música gospel. Quero muito escrever letras, poesias, que de alguma maneira fale do que é humano e também alcancem os céus sem precisar ser, necessariamente, gospel.

Gostei da harmonia, da melodia, da letra , da voz, enfim, de tudo. Espero que a gospelândia não estrague o menino.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Raggaezin' - Para nossa alegria - Banda Zabai



Reggaezin' danado de bão sô! Esse sim não da vontade de parar de ouvir e dançar. Para nossa alegria.

Nos galhos secos de uma árvore qualquer
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O Criador vê uma flor à brotar

Olhai, olhai, olhai
Os lírios cresceram nos campos
E o Senhor nosso Deus
Nos têm alimentado para nossa alegria

Para nossa alegria
Para nossa alegria

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Paulo Cesar Baruk entrevista o "para nossa alegria"



Veja aqui neste vídeo o testemunho do Jeferson e sua irmã sobre as lutas e dificuldades pelas quais tem passado e a dependencia do Senhor em tudo.

A notícia boa é que o vídeo deles que seria um grande mico se transformou em oportunidade financeira pois eles acabaram de ser contratados pela Pepsi.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sou um péssimo pastor


Por Felipe Costa, no Mero Cristianismo

Desculpe-me, mas sou um péssimo pastor…

…porque eu não vou mudar a minha voz para que você sinta segurança, achando que tenho alguma autoridade, quando eu falar;

…porque eu não vou pensar por você para facilitar sua jornada espiritual;

…porque eu não vou falar mais alto do que você precisa para ouvir;

…porque eu não vou lhe ensinar a determinar ou dar ordens ao Pai, como um filho mimado o faz;

…porque eu não lhe dizer que você é um vencedor quando o a sua espiritualidade está falida;

…porque eu não vou lhe ensinar a temer a Deus mais do que a amá-lo;

…porque eu não lhe direi que você é especial simplesmente por estar frequentando uma Igreja;

…porque eu não alimentarei o seu ego pregando somente as coisas que você gosta de ouvir;

…porque eu não lhe ensinarei a ser próspero a qualquer custo enquanto o mundo morre de fome;

…porque eu não lhe ensinarei a mover as mãos de Deus através de uma oferta sacrificial;

…porque eu não lhe direi que Deus me revelou algo que não está no texto, somente para fazer a mensagem melhor para você;

…porque eu não lhe direi que você não pode beber, se tatuar, ouvir músicas que não tocam na Igreja somente para facilitar o meu pastoreio;

…porque eu não vou lhe ensinar que a igreja de quatro paredes é a casa de Deus;

…porque eu não vou lhe ensinar que se você entregar o dízimo sua responsabilidade com os necessitados estará cumprida;

…porque eu não vou transformar a reunião do culto numa rave para que você fique atraído pelo ambiente;

…porque eu não vou lhe ensinar a marchar por Jesus, enquanto Ele quer que marchemos pelo próximo;

…porque eu não lhe darei uma lista do que pode ou do que não pode para você farisaicamente siga um mandamento no lugar de um Deus;

…porque eu não lhe ensinarei que há um Diabo maior do que a Bíblia conta somente para você poder colocar em alguém a sua culpa;

…porque eu não lhe ocultarei os meus erros para você pensar que é liderado por alguém melhor que você;

…porque eu não vou falar em nenhuma outra língua além da que você consegue compreender;

…porque eu não lhe tratarei melhor por causa do carro que você anda, da roupa que você veste ou do dinheiro que você põe no gazofilácio.

Dentre muitas outras coisas que poderia dizer: fique certo: sou um péssimo pastor.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Jesus blood never failed me yet



O sangue de Jesus nunca falhou. E de uma coisa eu sei; que Ele me ama muito.

A história da música Jesus Blood Never Failed Me Yet

By Gavin Bryars.

In 1971, when I lived in London, I was working with a friend, Alan Power, on a film about people living rough in the area around Elephant and Castle and Waterloo Station. In the course of being filmed, some people broke into drunken song - sometimes bits of opera, sometimes sentimental ballads - and one, who in fact did not drink, sang a religious song "Jesus' Blood Never Failed Me Yet". This was not ultimately used in the film and I was given all the unused sections of tape, including this one.

When I played it at home, I found that his singing was in tune with my piano, and I improvised a simple accompaniment. I noticed, too, that the first section of the song - 13 bars in length - formed an effective loop which repeated in a slightly unpredictable way. I took the tape loop to Leicester, where I was working in the Fine Art Department, and copied the loop onto a continuous reel of tape, thinking about perhaps adding an orchestrated accompaniment to this. The door of the recording room opened on to one of the large painting studios and I left the tape copying, with the door open, while I went to have a cup of coffee. When I came back I found the normally lively room unnaturally subdued. People were moving about much more slowly than usual and a few were sitting alone, quietly weeping.

I was puzzled until I realised that the tape was still playing and that they had been overcome by the old man's singing. This convinced me of the emotional power of the music and of the possibilities offered by adding a simple, though gradually evolving, orchestral accompaniment that respected the tramp's nobility and simple faith. Although he died before he could hear what I had done with his singing, the piece remains as an eloquent, but understated testimony to his spirit and optimism.

The piece was originally recorded on Brian Eno's Obscure label in 1975 and a substantially revised and extended version for Point Records in 1993. The version which is played by my ensemble was specially created in 1993 to coincided with this last recording.

sábado, 3 de março de 2012

Faleceu hoje a Jake, esposa do Mauro, vocalista do Oficina G3



Esse vídeo mostra a Jake e o Mauro ( vocal do oficina G3) no hospital louvando a Deus e dando testemunho de que em todos os momentos Ele está presente. Que Deus fortaleça o coração do Mauro que tem, através da sua voz e da sua música, levado a palavra de Deus a tanta gente.

Força Mauro!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Possuir



Uma reflexão bastante atual sobre aquilo que desejamos e como fazemos para conseguir e que no fim descobrimos que o que buscamos verdadeiramente não nos satisfaz .

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pr. Ricardo Gondim rompe com o Movimento Evangélico

Polêmico Pastor Ricardo Gondim anuncia que não faz mais parte do “Movimento Evangélico”: “Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade”



O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico. Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.

Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.

Os motivos listados por Gondim em seu artigo reclamam da transformação do evangelho em negócio, e se diz “incapaz de tolerar” a transformação da fé em negócio. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia”, acusa o pastor.

A falta de afinidade com os grandes líderes evangélicos nacionais também é colocada como uma questão de peso e decisiva para o rompimento: “Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis”, afirma o pastor, sem citar nomes.

Em mais uma crítica direta à teologia da prosperidade, que tem sido priorizada em diversas denominações, o pastor Gondim afirma que a igreja se tornou inútil ao pregar essa mensagem: “No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus”.

Um texto publicado pelo jornalista Paulo Lopes, atribuído a José Geraldo Gouvêa, ateu declarado, afirma que “Gondim não tem para onde ir, a não ser os braços do ateísmo”. O autor do texto afirma se identificar com o pastor, “uma espécie de Leonardo Boff evangélico”, fazendo menção ao ex-frei e crítico ferrenho da Igreja Católica.

Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:

Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

Soli Deo Gloria
Fonte: www.palavradepaz.com.br

sábado, 14 de janeiro de 2012

O que te garante que Jesus te ama?



Sim! Jesus nos ama. Ama o pecador, ama a todos pois todos pecaram e carecem da graça de Deus. Por muito tempo julgava no íntimo do meu coração saber quais eram aqueles que Deus amava pois assim fui ensinado. Eram aqueles que iam a igreja ( não que a gente não deva, é bom estar em comunhão verdadeira ), cantavam apenas hinos e louvore, não falavam palavrões, não fumavam ou bebiam e assim por diante. A lista de coisas que nos garantem o amor de Deus é imensa.

Como tempo a gente deixa de ficar bebendo apenas o leitinho espiritual e passa a digerir alimentos mais sólidos. Tendo é claro, o cuidado de não nos envenenarmos com comida estragada pois há muita. A biblía será sempre o filtro mas esse filtro pode ser distorcido, manipulado conforme o meu bem querer. E aí é que entra a comunhão com o Espírito Santo de Deus pois ele mesmo nos revela as escrituras , nos ensina, conforta, convence, guia e um dia, assim como ressucitou a Jesus Cristo, ressucitará a todos os que pertencem a Ele.

E quem pertence a Ele? Apesar da escritura dizer "conhecereis a árvore pelos frutos" não cabe a mim julgar quem subirá ao céu ou descerá ao inferno. Cabe a mim vigiar para que estando em pé não venha a cair e estando caído procure me reerguer olhando sempre para o alvo que é o próprio Cristo.

E o que é estar em pé? Simples. Ou pelos menos deveria ser. Fazer com que as palavras de Cristo sejam o nosso sangue e a nossa carne.

Será se quando ele voltar achará alguém que creia na ressurreição?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

DVD João Alexandre - Coração de pedra



"Deus não habita mais em templos feitos por mãos de homens. Deus não será jamais acorrentado às paredes de uma religião, Deus não será jamais enclausurado na escuridão de quem ainda tem um coração de pedra" João Alexandre.