segunda-feira, 23 de julho de 2007

O bem e o mal


O bem e o mal - Recentemente ouvi na televisão uma pessoa dizer que Deus é bom pois ela havia alterado o seu vôo e consequentemente escapado do acidente com o avião da TAM. Certo. Deus foi bom com ela. E com os outros? Por que uns merecem viver e outros não? O verbo merecer aqui neste caso não se encaixa bem. Mudarei minha pergunta (mesmo não havendo resposta). Por que alguns conseguem, ou é permitido viver e outros não? Me lembro da fala do personagem chicó no filme O Alto da Compadecida "pois tudo que é vivo morre, a morte é o único mal irremediável".


O Criador colocou dentro do ser humano um desejo, uma sensação de viver eternamente. Sabemos que vamos morrer, mas não conseguimos sentir que vamos morrer nem quando a idade se aproxima e nos tira a força e nos faz curvar diante da vida. A sensação é sempre de que viveremos pra sempre. Tento Imaginar o que se passou na cabeça do piloto da tam antes do choque. Creio que o sentimento que havia nele era de que poderia haver uma esperança ainda que sua razão o alertasse para o perigo de morte que estava prestes a enfrentar.


Não temos respostas pra tudo e penso que jamais teremos. Temos as respostas necessárias de que precisamos para uma vida plena de esperança e de certeza num mundo cheio de incertezas - Cristo Jesus e sua Palavra. Ele avisou que sofreríamos, que teriamos aflições mas que, juntamente com Ele, venceríamos todas as coisas e até mesmo a morte. Ele disse pra que não tivéssemos medo daqueles que matam o corpo.


Fica a dor da saudade. Precisamos nos colocar no lugar daqueles que perderam seus queridos para experimentarmos uma minúscula gota da dor que sentem e perceber que a vida tem valor sim, que o ser humano, independente de qualquer coisa, é precioso.

O passado se torna apenas uma lembrança, às vezes amarga e o futuro é ainda um sonho que sonhamos no dia de hoje. Que possamos sonhar e viver a realidade de cada dia, cultivando sempre a esperança naquele que tudo fez e ainda faz por nós apesar de todas as tempestades devastadoras que enfrentamos ou enfrentaremos.



Até a próxima.